Projeto Camelô: Camelô de Cildo Meireles

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Camelô de Cildo Meireles

Exposição baseada no cotidiano de camelôs que vivem espalhados pelas calçadas das cidades e sobrevivem da venda de bugigangas. "Camelô" é para o artista uma lembrança de infância: uma nada entre tantos, único ante todo. Um vendedor de alfinetes, um vendedor de barbatanas e um vendedor de bonecos; uma inconcebível lógica valor. Um humílimo minimalismo.

Para ver o curriculo do artista, clique aqui!

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Projeto Camelô

Para quem é direcionado o mercado de arte?
Para quem é direcionada a produção de arte?
Para quem são direcionadas as galerias de arte?
Para quem?

Pensando nessas questões, surge o Projeto Camelô, que visa estimular o mercado de arte numa esfera pouco aproveitada por artistas da Escola de elas Artes da UFBA: as ruas.
O projeto é muito simples: Para a última avaliação da disciplina Expressão Tridimensional IV , os estudantes trabalharão na criação e construção de peças com pequenos formatos.
Através da modelagem, serão elaborados protótipos em argila, que servirão como positivos para extrair fôrmas de silicone e gesso. No próximo passo, as fôrmas serão preenchidas com resina, lixadas e finalizadas. É imprescindível que os estudantes aprendam a reproduzir suas peças em série, por isso terão que obter 20 peças a partir de suas fôrmas. Mas o que fazer com tantas peças?
Ao longo dos semestres têm sido percebidos inúmeros trabalhos abandonados em sala no final das disciplinas e a causa parece bem simples: não há o que fazer com elas! Por isso o “Projeto Camelô” tem como objetivo montar uma “banca” na parte externa do muro frontal da EBA UFBA, onde serão vendidos tais produtos artísticos, desenvolvendo uma interferência no mercado informal existente no local, proporcionando aos alunos uma forma de vender suas peças e inserindo o estudante da unidade no mercado de trabalho, propondo um espaço adquirido.